Punch Drunk Movies


Punch Drunk Movies

I have come here to chew bubble gum and kick ass... and I'm all out of bubble gum.

domingo, setembro 25, 2005

"O Que Vamos Fazer?"

Hora de Voltar (Garden State, 04)

Natalie Portman and Zach Braff in Fox Searchlight's Garden State

OBS: Possíveis spoilers a respeito da cena final do filme.

Scrubs, série na qual Zach Braff (o diretor, roteirista e protagonista de “Hora de Voltar”) atua, é engraçadinha. Não é lá coisa de gênio, tem um humor bem besteirol, mas há momentos inspirados e piadas divertidas, que conseguem arrancar nem que seja uma risadinha. Pode até ser levada como uma sátira, se deixarmos o preconceito de lado e vermos que séries de comédia escrachada também possuem inteligência. Porém, não esperaria que Braff pudesse vir a tornasse uma promessa para o cinema atual: com “Hora de Voltar”, Braff, um sujeito na qual nunca me chamou a atenção, consegue realizar um filme com um tema um tanto usado em uma experiência sensível e por muitas vezes original.

Andrew Largeman é um rapaz aspirante a ator que tem uma vida muito conturbada: é viciado em antidepressivos e não tem uma relação boa com seu pai (que também é seu próprio psiquiatra). Certo dia, Largeman recebe uma telefonema do mesmo avisando que sua mãe morreu. Com isso, ele terá que voltar a sua terra natal e se encontrar com pessoas que não viahá anos.

O roteiro de Braff encontra boas maneiras de escapar dos piores clichês do gênero; um deles é a ambigüidade dada ao protagonista: logo nas primeiras cenas do filme somos apresentados ao cotidiano de Andrew, somente pelo uso de imagens. Nos deparamos com um quarto todo pintado de branco, sem decoração, sem sentido, vazio, assim como a vida dele. Depois, ao abrir o armário de seu banheiro, o espectador vê vários anti-depressivos enfileirados cuidadosamente. Bem-vindo a vida de Andrew. Porém, é interessante ver que Braff não se preocupa somente com o personagem central da trama, como também pelos coadjuvantes. Todos eles muito bem construídos e trabalhados. O personagem de Peter Sarsgaard, Mark, por exemplo, é um completo fracasso na sua vida, mas tem medo de admitir isso. A de Natalie Portman, Sam, outro ótimo exemplo, tem medo de contar a verdade provavelmente para as pessoas não ficarem meio que assustadas com ela. O final do filme também é muito interessante, principalmente pelo fato dele não apresentar um “ponto final na história”. O destino dos personagens é uma incógnita para o espectador (“O Que Vamos Fazer?”, diz o personagem de Braff).

Como diretor Braff também se sai muitíssimo bem. Utiliza uma narrativa que escapa do piegas, do pior dos melodramas, e acaba induzindo muita sensibilidade e delicadeza em seu filme. Consegue também usar muito bem de certos artifícios como o slow motion (a cena em que ele está em uma festa, onde todos se drogam com cocaína, ecstasy, etc., é muito boa) e um zoom out. Aliás, este último é usado no muito provavelmente melhor momento do filme: a parte é a que uns dos personagens soltam um grito em frente a um abismo (aliás, uma excelente metáfora é feita entre este e a vida dos personagens). Outra cena muito boa e que Braff dirige com uma enorme delicadeza é a do “funeral” do pequeno hamster da personagem de Portman. Muito tocante.

As atuações do elenco também são bem competentes. Braff está ótimo, fiel ao personagem, não exagera na expressão, etc. Portman é excelente atriz (uma das melhores da atualidade, sem dúvida), e nos entrega aqui uma atuação muito, muito boa. Outro surpreendente é o Sarsgaard; performance excelente a do cara. Eu já tinha gostado dele em “O Preço de uma Verdade”, mas aqui eu virei fã, de verdade.

Enfim, “Hora de Voltar” é um bem sucedido trabalho de estréia. Zach Braff se mostra muito talentoso e uma grande promessa para o cinema. E que venha logo seu próximo filme!

Cotação: 4/5 (7.5)

Ouvindo: The Shins - New Slang

segunda-feira, setembro 19, 2005

Amor em Jogo

Fever Pitch (2005)

Jimmy Fallon and Drew Barrymore in 20th Century Fox's Fever Pitch

OBS: O texto a seguir pode conter pequenos spoilers das cenas melhores do filme

Pois é, com esse “Amor em Jogo” os Irmãos Farrelly comprovam sua entrada em uma fase mais “levinha” do que a do passado. Na antiga, eles já nos presentearam com a obra-prima “Débi & Lóide” e o excelente “Quem Vai Ficar com Mary?” (e um outro filme não tão bom, “Eu, Eu Mesmo, e Irene”, mas que tem alguns bons momentos), onde o humor negro imperava. Nessa nova, fizeram “Ligado em Você”, que é simplesmente muito bom, e o bem legal “Amor é Cego” (que tem o primeiro final moralista da dupla). Porém, é com “Amor em Jogo” que os Farrelly conseguem fazer o seu melhor filme nessa década, com uma direção genial e um roteiro (que escapa dos clichês do gênero fácil, fácil) baseado no livro do Nick Hornby. E ainda continuo embasbacado com a capacidade que eles tem de impor uma trilha sonora sensacional.

Bem é um professor de geometria que torce fanaticamente para o time de beisebol Red Sox, e que acompanha como uma religião todos os jogos da equipe. Por meio do acaso, ele conhece Lindsey Meeks, e começam a sair. Porém, muitas confusões vão acontecer por causa da outra grande paixão de Bem: o Red Sox.

O livro escrito por Hornby não tem como tema o beisebol, e sim futebol. E também não se passa nos Estados Unidos, e sim na Inglaterra. Lembro-me que achava que isso não iria dar muito certo, e os roteiristas tinham escrito o roteiro de “Ed Tv” (dirigido pelo tal do Ron Howard), que é mediano, mas não passa de uma imitação com algumas mudanças do sucesso “O Show de Truman”. Porém, Lowell Ganz e Babaloo Mandel (os roteiristas) fizeram a história ganhar: o protagonista iria torcer para o time mais azarado da liga de beisebol, o Red Sox. A visão que a dupla dá aos torcedores do time é muito boa: pessoas otimistas, mas que às vezes perdem as esperanças (além disso, são doentes pelo time, o que faz tudo parecer mais bonito). Fora isso, o roteiro está cheio de situações inspiradíssimas, entre elas: a cena em que o personagem de Fallon tem que tampar seus ouvidos com uma lagosta para não ouvir o resultado do jogo; uma bola de beisebol, durante o jogo, atinge a testa da personagem de Barrymore, mas o de Fallon comemora pelo fato de uma cara ter pego a bola. Porém, o melhor deles se encontra no final: Lindsey atravessando o campo correndo, se livrando dos seguranças, para impedir que Bem cometa o maior erro de sua vida; é tão lindinha essa cena, que poderia figurar entre as minhas favoritas do ano. Porém, o mais interessante talvez seja o fato da dupla de roteiristas escaparem dos piores clichês do gênero, criando um filme com personagens muito interessantes; pessoas que podem parecer malucas, mas que, no fundo, são apenas diferentes (e que por isso mesmo são adoráveis).

Já a direção dos Irmãos Farrelly pode muito bem ser chamada de espetacular. A seqüência inicial do filme, por exemplo, ao som de Dirty Water dos Standells (se estiver enganado, me corrijam, por favor), é genial; tem um espírito bem década de sessenta nela (???). O humor imposto por eles durante o filme é super agradável, não somente por ser engraçado, mas por possuir uma certa sensibilidade nela. Também vale dizer que foram poucas as vezes que torci tanto por um personagem no cinema: não falo só por falar, mas sim porque fiquei, por exemplo, com os dedos presos com grande força na cadeira na cena final (como se quisesse gritar: “Não faça isso, porra!”), ou na parte em que ele perde o jogo dos Red Sox com os Yankees, sem poder ver um dos momentos mais gloriosos de seu time. E, como disse no primeiro parágrafo, os Farrelly são trilheiros incríveis: eles conseguem colocar a música certa no momento certo (algo que diretores como Cameron Crowe e Quentin Tarantino fazem na atualidade). A cena em que toca “Sweet Caroline”,por exemplo, é pra ficar arrepiado dos pés a cabeça.

O elenco também está ótimo. Jimmy Fallon está inspiradíssimo; ótimo comediante ele é. Não abusa muito de caras e bocas, mas, mesmo assim, consegue ser muito divertido (fora isso, é impressionante o carisma dele). Barrymore também está muito bem; muito lindinha ela aqui. A química entre eles dois é excelente; escolha certa deles dois para viver o papel de protagonistas. Mas também tem coadjuvantes que merecem destaque, como, principalmente, Jack Kehler, interpretando Al (um dos personagens mais “farrellyanos” do filme).

Enfim, “Amor em Jogo” é um filme delicioso de se assistir. Foge dos clichês do gênero, e acaba não se tornando mais uma “comédia romântica água-com-açúcar”,conseguindo ser uma das coisas mais bonitas a ser produzidas nesse ano.

Cotação: 4.5/5 (8.5) [mas a tendência é a aumentar, realmente]

Ouvindo: Neil Diamond - Sweet Caroline

P.S.: Aí vai um TOP 5 Irmãos Farrelly, para quem quiser ver:

1 - Débi&Lóide
2 - Amor em Jogo
3 - Quem Vai Ficar Com Mary?
4 - Ligado em Você
5 - O Amor é Cego

segunda-feira, setembro 12, 2005

Os Mais Aguardados

Coloco aqui os quatro filmes mais aguardados por mim nesta nova temporada:

A Noiva Cadáver [Dir: Tim Burton e Mike Johnson]



Se "O Estranho Mundo de Jack" fosse dirigido por Burton (ele só o produziu), com certeza seria o meu filme favorito do cara. Agora ele volta com as animações em stop-motion, mas desta vez dirigindo (junto com Mike Johnson, segundo o IMDB). O trailer promete. E muito.

Crash [Dir: Paul Haggis]

Lions Gate Films' Crash

Paul Haggis teve sua estréia no cinema neste ano com o ótimo roteiro de "Menina de Ouro". Desta vez ele se aventura também na direção, para contar aquela velha história de vidas que se cruzam. O trailer lembra demais "Magnólia". Ficarei na expectativa.

Jarhead [Dir: Sam Mendes]

Universal Pictures' Jarhead

Sam Mendes é um diretor bom pra caramba. Estrada para Perdição é bem legal e Beleza Americana é obra-prima. O trailer já saiu e fotos foram exibidas. Me parece ser um grande filme de guerra.

Elizabethtown [Dir: Cameron Crowe]

Kirsten Dunst and Orlando Bloom star in Paramount Pictures' Elizabethtown

Outro diretor que gosto muito é o Cameron Crowe. Devo muito a ele por ter me apresentado (indiretamente, é claro) Velvet Underground na obra-prima Quase Famosos e Jerry Maguire foi um dos filmes que mais me marcaram. O único pesar que tenho contra Elizabethtown é o Orlando Bloom, mas para compensar tem a lindinha Kirsten Dunst. Veremos no que vai dar.

Ouvindo: Kaiser Chiefs - Team Mate

terça-feira, setembro 06, 2005

Morte com Dignidade

Mar Adentro (idem, 04)



“Mar Adentro”, de Alejandro Amenábar, é (ou seria “foi”?) um filme muito comentado. Muito se falou sobre a interpretação de Javier Bardem (que, de fato, está maravilhoso, sensacional), e, principalmente, sobre o seu tema principal: a eutanásia. Aliás, um tema que não era tão comentado no passado pelos filmes (a falta de coragem...) foi retratado com grande força nessa década: primeiro com “As Invasões Bárbaras” (que não tem a eutanásia como assunto principal, mas o final aborda a questão), que é genial; nesse ano com o fantástico filme do Clint Eastwood, “Menina de Ouro”, e também com este “Mar Adentro”. E este último talvez seja o que consiga se sair melhor dentre os outros citados, entrando (eu não esperava dizer isso, acreditem; o filme foi uma surpresa imensa) para o TOP 5 do ano.

Ramón Sampedro é um homem que está há, mais ou menos, 28 anos tetraplégico. Seu maior sonho é morrer, sair da vida que ele leva. Com a ajuda de uma advogada, de sua família e de uma mulher que se comove com sua história vai tentar morrer, não clandestinamente, como muitos fazem, e sim com a permissão da justiça.

O roteiro escrito por Amenábar e Mateo Gil é um filme que sabe falar como poucos sobre a morte (ou seria a vida?). Vemos a jornada de um homem que quer morrer, mas que assim conseguirá viver em paz. Mas, mesmo contando uma história triste, os dois roteiristas conseguem incluir coisas engraçadinhas ao longo do filme, como umas piadas feitas pelo próprio Ramón. Também vale destacar os diálogos do filme, a maioria deles, se observamos bem, muito fortes. Um dos que ficaram mais na minha memória foi a resposta de Ramón a duas perguntas: “Por que morrer?” e “Por que você sorri tanto?”.

Outro enorme mérito de “Mar Adentro” é a direção de Amenábar. Mesmo contando uma história triste, ele consegue, acreditem, induzir humor durante o filme. Não que seja uma coisa extremamente engraçada, mas prova que a intenção de Amenábar (que entra pro grupo de diretores do ano) não era fazer um melodrama se aproveitando da condição do protagonista. Muito pelo contrário, ele consegue fazer um filme muito do delicado, construindo planos belíssimos: uma das melhores seqüências do ano é a que Ramón sai para “voar” pela cidade, e ir para a praia para encontrar uma pessoa especial.

Excelentes também são as performances. Lola Dueñas, interpretando Rosa, está muito bem, com carisma por demais; Belén Rueda, fazendo Julia, é uma das melhores coadjuvantes do ano: de início é só uma atuação comum, mas depois o texto deixa sua personagem mais ambígua, e, como conseqüência, ela cresce junto. Mas, deixando o melhor para o final, Javier Bardem está sensacional. Creio que os membros da Academia deviam estar chapados ao o deixarem de fora; lamentável. Ele consegue mistura uma carisma gigantesco com pura intensidade. Talvez ao lado do Day-Lewis em “Gangues de Nova York” (e do Bill Murray, por Encontros e Desencontros), a interpretação da década.

Enfim, “Mar Adentro” é espetacular. Não é obra-prima, mas é bom o suficiente para entrar, perdendo somente para “Sin City” e “Um Filme Falado”, em um TOP 3 parcial.


Cotação: 5/5 (9.0)

Até mais e abraços; Rodrigo

Ouvindo: Franz Ferdinand - Do You Want To (essa é a nova deles; boa demais. Parece que já tem clipe; irei ver)

quinta-feira, setembro 01, 2005

Dois filme em um post

O número de atualizações está bem baixo por aqui, eu sei. Pretendo mudar isso próxima semana, quando, provavelmente, já terei assistido aquele do Amenábar, "Mar Adentro". Também queria ver "Amor em Jogo", dos irmãos Farrelly, mas esse fim-de-semana não vai dar para ir ao cinema, creio eu.

Mas antes disso coloco aqui um comentário(zinhos) sobre dois filmes: "Be Cool", de F. Gary Gray, e "Espanglês", do prestigiado James L. Brooks.


Be Cool (idem, 05, Dir: F. Gary Gray) - 3/5 (6.0)

Dwayne

Antes de ver Be Cool, notava uma coisa: minha tolerância com comédias andava bem baixa. Por essa razão não estava esperando grande coisa do filme. Já havia ouvido falar que era legal, que tinha uma cena em "homenagem" a "Pulp Fiction", e que o The Rock estava muito bem. E as três coisas eram verdades. Realmente, é um filme bem divertido, engraçado, etc. Infelizmente, a tal "homenagem" não se sai tão feliz assim, já que soa nada mais como uma desculpa para o filme mostrar como tem cultura pop (e aproveitar que tem Uma Thurman e John Travolta no elenco). Em contrapartida, há uma citação muito bem bolada ao gênio do Martin Scorsese (prestar atenção no personagem do Harvey Keitel) e ao filme que antecede "Be Cool", "O Nome do Jogo". E The Rock, um sujeito do qual nunca simpatizei, é, definitivamente, o melhor de tudo: ele interpreta um segurança que todos dizem que é gay, apesar do próprio negar isso; quem sabe não está surgindo um bom ator de comédias?

Porém, existe outros fatos que fazem o filme valer a pena como: Uma Thurman, muito, muito bonita (como sempre); o John Travolta, que faz de Chili Palmer um sujeito descolado, assim como pede o roteiro; alguns personagens caricatos, que, para a minha surpresa, funcionam muito bem (a gangue do Cedric the Entartain é a melhor); o Vince Vaugh tá engraçado, agora desgosto menos dele. No entanto, alguns pontos negativos atrapalham: o envolvimento amoroso entre os personagens de Thurman (repito: lindíssima) e Travolta é completamente desnecessário, assim como aquela máfia russa, que também é insossa.

Mas, de resto, sobra um filme bacana.


Espanglês (Spanglish, 04, Dir: James L. Brooks) - 3/5 (6.0)

Paz Vega , Tea Leoni and Adam Sandler in Columbia's Spanglish

OK, é bem verdade que filmes sobre a globalização, a fusão de culturas, etc. já é um tema bem batido. Alguns filmes até que conseguem se sair bem, como, para citar um mais recente, "Albergue Espanhol", que se baseia na viagem de um estudante para Barcelona, onde divide um albergue com outras pessoas (todos, é claro, de países diferentes) e que narra tudo isso de um modo bastante divertido e interessante.

Em "Espanglês", L. Brooks (que já nos presenteou com o ótimo "Melhor é Impossível"), nada é muito original, sejamos sinceros, mas a forma como o diretor narra a história é agradável demais. É uma comédia pastelão, bem daquelas "para toda a família assistir". Porém, tudo o que é bom piora a partir da metade do segundo ato, quando o roteiro decide fazer uma trama mais "densa", querendo ter mais algo a dizer, e o diretor troca de gênero e decide se aventurar nos terrenos do drama. O que é ruim nisso tudo é que não era necessário mais "conflitos internos" (os que já tem no começo, como a dificuldade da família de se acostumar com a nova empregada que não sabe falar inglês, é boa o suficiente) e que o drama fosse menos meloso e forçado.

No entanto, talvez o maior ponto alto seja as atuações: Adam Sandler mostra novamente (a primeira foi sua sensacional performance na obra-prima "Embriagado de Amor") que também sabe fazer um personagem que faça mais do que vender água no estádio de futebol americano; Sarah Steele, interpretando a filha do personagem de Sandler, às vezes atré que rouba a cena; está ótima. A veterana Cloris Leachman, como a mãe da personagem de Téa Leoni (que, apesar de bem, é a pior do elenco, por vezes caindo no exagero), está também muito bem, extremamente carismática. Paz Vega também está simpática.

Enfim, "Espanglês" e "Be Cool" são dois filmes simpáticos. É bem verdade que ambos possuem falhas, mas não deixam de serem boas diversões.

Ouvindo: Nada. Minha placa de som tá com defeito.