Punch Drunk Movies


Punch Drunk Movies

I have come here to chew bubble gum and kick ass... and I'm all out of bubble gum.

domingo, março 11, 2007

Março

Última Atualização (05/04): mais um conto do Rohmer; revisão de um DePalma; La Jetée; Entreatos; Kiarostami.



085. A Condessa de Hong Kong (The Countess of Hong Kong, 1967, Charles Chaplin) - ***1/2

086. Letra e Música (Music and Lyrics, 2007, Marc Lawrence) - **1/2

087. O Veneno da Madrugada (idem, 2004, Ruy Guerra) - ***

088. As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995, Clint Eastwood) - ****1/2

089. Noites de Circo (Gycklarnas afton, 1953, Ingmar Bergman) - ****1/2

090. Operação Franca (The French Connection, 1971, William Friedkin) - ***

091. Mais Estranho que a Ficção (Stanger than Fiction, 2006, Marc Forster) - **1/2

092. O Alucinado (El, 1952, Luis Buñuel) - *****

093. Cinema, Aspirinas e Urubus (idem, 2005, Marcelo Gomes) - ****

094. A Criança (L'enfant, 2005, Jean-Pierre e Luc Dardenne) - ****1/2

095. Rápido e Indolor (Kurz und Schmerzlos, 1998, Fatih Akin) - **1/2

096. Scoop (idem, 2006, Woody Allen) - **1/2

097. Bom Dia Tristeza (Bonjour Tristesse, 1958, Otto Preminger) - ****

098. O Deserto Vermelho (Il Deserto Rosso, 1964, Michelangelo Antonioni) - *****

099. Bom Dia, Noite (Bungiorno Notte, 2003, Marco Bellochio) - ***1/2

100. O Bom Pastor (The Good Sheperd, 2006, Robert DeNiro) - **

[DeNiro já trabalhou com Scorsese, Mann, DePalma, Coppola, Leone mas parece ter aprendido a filmar com auxílio de algum manual, como aqueles que vêm embutidos em caixas de brinquedos, ensinando passo a passo como montá-lo. Caso realmente existisse uma espécie de “manual do cineasta” ou coisa que o valha, DeNiro provavelmente seguiu cautelosamente cada regrinha, cuidadoso em não fugir dos padrões, e consequentemente tornou O Bom Pastor um exemplo daquele Cinema frio, sóbrio, sem alma. Tudo é feito de modo mecânico, “piloto-automático” ao máximo; parece existir uma obsessão em tornar O Bom Pastor um filme de respeito, aquele capaz de concorrer aos mais importantes prêmios da indústria cinematográfica e começa a por esse objetivo em andamento desde a escolha do elenco, cheio de artistas bem-sucedidos e premiados (algo que pode ser visto logo no trailer, cheio de Academy Awards Winners/Nominees). O texto escrito por um, errr, respeitado roteirista de Hollywood, Eric Roth, é excessivo quando se trata de apresentar informações e não é tão competente quanto o roteiro anterior de Roth, Munique, quando se trata de estudar a paranóia e a relação com a família do protagonista: geralmente, apela para situações extremamente óbvias, como em uma cena em que o pai tem que decidir se fica com o filho ou se atende a um telefonema de sagrada importância, além de que a personagem da Jolie é extremamente mal aproveitada, é esquecida durante um bom tempo em algum lugar de (loooongos) 167 minutos. O tempo, aliás, é outro fator mal administrado: não falo apenas da já citada excessiva metragem, mas também dos inúmeros saltos temporais. Os flashbacks e a não-linearidade parecem ser uma saída que DeNiro encontra para introduzir maior dinamismo e agilidade, mas não acho que este seja o escape mais aconselhável em um filme que possui tantas informações de sagrada importância sendo jogadas na trama aleatoriamente. O mais triste de observar, porém, é que O Bom Pastor possui, sim, um enorme potencial, que pode ser observado logo de imediato na construção do protagonista, mas escalar um apático e inexpressivo Matt Damon para vivê-lo não é uma das escolhas mais sábias. No mais, eu não parei de pensar durante o filme como seria bom se este projeto tivesse caído nas mãos de um Michael Mann (que já trabalhou com Eric Roth em O Informante e Ali): o resultado poderia até ser sério, mas certamente escaparia do formalismo que assola o Cinema mainstream norte-americano.]

101. A Última Noite (A Prairie Home Companion, 2005, Robert Altman) - ***1/2

102. Bande à Part (idem, 1964, Jean-Luc Godard) - ****1/2

103. Conto de Primavera (Conte de Printemps, 1990, Eric Rohmer) - ****1/2

104. Conto de Verão (Conte d'Été, 1996, Eric Rohmer) - ****1/2

105. /Os Infiltrados/ (The Departed, 2006, Martin Scorsese) - ****

106. Apenas um Beijo (Ae Fond Kiss..., 2004, Ken Loach) - **1/2

107. /A Vila/ (The Village, 2004, M. Night Shyamalan) - ****1/2

108. Conto de Inverno (Conte D'Hiver, 1992, Eric Rohmer) - ****

109. /Um Tiro na Noite/ (Blow Out, 1981, Brian DePalma) - *****

110. La Jetée (idem, 1962, curta-metragem, Chris Marker) - *****

111. Entreatos (idem, 2002, João Moreira Salles) - ***1/2

112. O Ventos nos Levará (Bad ma ra khahad bord, 1999, Abbas Kiarostami) - ***

Foto: La Jatée, de Chris Marker

quinta-feira, março 01, 2007

Fevereiro

Última Atualização (01/03): um bocado, começando pelo Keaton



057. Á Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006, Gabriele Muccino) - ***

058. Medo e Obssessão (Land of Plenty, 2005, Win Wenders) - *

059. A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers, 2006, Clint Eastwood) - ****1/2

060. Alemanha, Ano Zero (Germania Anno Zero, 1948, Roberto Rossellini) - ****1/2

061. Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings, 1939, Howard Hawks) - ****1/2
062. Rocky Balboa (idem, 2006, Sylvester Stallone) - **1/2

063. Brasilia 18% (idem, 2006, Nelson Pereira dos Santos) - **1/2

064. Sob a Névoa da Guerra (The Fog of War, 2003, Errol Morris) - ***1/2

065. A Rainha (The Queen, 2006, Stephen Frears) - ***1/2

066. Alila (idem, 200?, Amos Gitai) - ***

067. Copacabana Mon Amour (idem, 1970, Rogério Sganzerla) - *****

068. Pecados Íntimos (Little Children, 2006, Todd Field) - *1/2

069. Antonia (idem, 2006, Tata Amaral) - ***

070. Um Rei em Nova York (A King in New York, 1957, Charles Chaplin) - ***1/2

071. Tarde Demais para Esquecer (An Affair to Remember, 1957, Leo Mccarey) - ****

072. O Terceiro Tiro (The Trouble with Harry, 1955, Alfred Hitchcock) - ***

073. Eu, Você e Todos Nós (Me, You and Everyone We Know, 2005, Miranda July) - ***

074. Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, 2006, Clint Eastwood) - ****1/2

075. Clube da Luta (Fight Club, 1999, David Fincher) - **

076. Steamboat Bill Jr. (idem, 1929, Buster Keaton) - ****

077. Monsieur Verdoux (idem, 1947, Charles Chaplin) - *****

078. Cassino (Casino, 1995, Martin Scorsese) - ****

079. Belíssima (idem, 1951, Luchino Visconti) - ****1/2

080. Rocco e Seus Irmãos (Rocco e i Suoi Fratelli, 1960, Luchino Visconti) - ***1/2

081. Diabo a Quatro (Duck Soup, 1933, Leo Mccrey) - ***** (aka melhor comédia do mundo?)

082. Luzes da Ribalta (Limelight, 1952, Charles Chaplin) - ***

083. Borat (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan, 2006, Larry Charles) - ***1/2 (podendo subir para ****, já que minha simpatia para com o filme só aumenta)

084. Espelho Mágico (idem, 2005, Manoel de Oliveira) - ***

Foto: Diabo a Quatro, de Leo Mccarey, estrelado pelos Irmãos Marx

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