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quinta-feira, setembro 01, 2005

Dois filme em um post

O número de atualizações está bem baixo por aqui, eu sei. Pretendo mudar isso próxima semana, quando, provavelmente, já terei assistido aquele do Amenábar, "Mar Adentro". Também queria ver "Amor em Jogo", dos irmãos Farrelly, mas esse fim-de-semana não vai dar para ir ao cinema, creio eu.

Mas antes disso coloco aqui um comentário(zinhos) sobre dois filmes: "Be Cool", de F. Gary Gray, e "Espanglês", do prestigiado James L. Brooks.


Be Cool (idem, 05, Dir: F. Gary Gray) - 3/5 (6.0)

Dwayne

Antes de ver Be Cool, notava uma coisa: minha tolerância com comédias andava bem baixa. Por essa razão não estava esperando grande coisa do filme. Já havia ouvido falar que era legal, que tinha uma cena em "homenagem" a "Pulp Fiction", e que o The Rock estava muito bem. E as três coisas eram verdades. Realmente, é um filme bem divertido, engraçado, etc. Infelizmente, a tal "homenagem" não se sai tão feliz assim, já que soa nada mais como uma desculpa para o filme mostrar como tem cultura pop (e aproveitar que tem Uma Thurman e John Travolta no elenco). Em contrapartida, há uma citação muito bem bolada ao gênio do Martin Scorsese (prestar atenção no personagem do Harvey Keitel) e ao filme que antecede "Be Cool", "O Nome do Jogo". E The Rock, um sujeito do qual nunca simpatizei, é, definitivamente, o melhor de tudo: ele interpreta um segurança que todos dizem que é gay, apesar do próprio negar isso; quem sabe não está surgindo um bom ator de comédias?

Porém, existe outros fatos que fazem o filme valer a pena como: Uma Thurman, muito, muito bonita (como sempre); o John Travolta, que faz de Chili Palmer um sujeito descolado, assim como pede o roteiro; alguns personagens caricatos, que, para a minha surpresa, funcionam muito bem (a gangue do Cedric the Entartain é a melhor); o Vince Vaugh tá engraçado, agora desgosto menos dele. No entanto, alguns pontos negativos atrapalham: o envolvimento amoroso entre os personagens de Thurman (repito: lindíssima) e Travolta é completamente desnecessário, assim como aquela máfia russa, que também é insossa.

Mas, de resto, sobra um filme bacana.


Espanglês (Spanglish, 04, Dir: James L. Brooks) - 3/5 (6.0)

Paz Vega , Tea Leoni and Adam Sandler in Columbia's Spanglish

OK, é bem verdade que filmes sobre a globalização, a fusão de culturas, etc. já é um tema bem batido. Alguns filmes até que conseguem se sair bem, como, para citar um mais recente, "Albergue Espanhol", que se baseia na viagem de um estudante para Barcelona, onde divide um albergue com outras pessoas (todos, é claro, de países diferentes) e que narra tudo isso de um modo bastante divertido e interessante.

Em "Espanglês", L. Brooks (que já nos presenteou com o ótimo "Melhor é Impossível"), nada é muito original, sejamos sinceros, mas a forma como o diretor narra a história é agradável demais. É uma comédia pastelão, bem daquelas "para toda a família assistir". Porém, tudo o que é bom piora a partir da metade do segundo ato, quando o roteiro decide fazer uma trama mais "densa", querendo ter mais algo a dizer, e o diretor troca de gênero e decide se aventurar nos terrenos do drama. O que é ruim nisso tudo é que não era necessário mais "conflitos internos" (os que já tem no começo, como a dificuldade da família de se acostumar com a nova empregada que não sabe falar inglês, é boa o suficiente) e que o drama fosse menos meloso e forçado.

No entanto, talvez o maior ponto alto seja as atuações: Adam Sandler mostra novamente (a primeira foi sua sensacional performance na obra-prima "Embriagado de Amor") que também sabe fazer um personagem que faça mais do que vender água no estádio de futebol americano; Sarah Steele, interpretando a filha do personagem de Sandler, às vezes atré que rouba a cena; está ótima. A veterana Cloris Leachman, como a mãe da personagem de Téa Leoni (que, apesar de bem, é a pior do elenco, por vezes caindo no exagero), está também muito bem, extremamente carismática. Paz Vega também está simpática.

Enfim, "Espanglês" e "Be Cool" são dois filmes simpáticos. É bem verdade que ambos possuem falhas, mas não deixam de serem boas diversões.

Ouvindo: Nada. Minha placa de som tá com defeito.

7 Comments:

  • At 4:52 PM, Blogger Christopher Faust said…

    muita gente critica o final de Espanglês, mas eu o acho muito bom. Aliás, o filme todo é muito bom. Adoro o James L. Brooks. E o Adam Sandler é um grande ator (sério). Meu maior porém do filme é a Tea Leoni mesmo.


    E eu gosto muito de O Nome do Jogo, mas não tenho a mínima vontade de ver Be Cool, sei lá porque. E deve ser legal mesmo, o Gary Gray é um bom diretor.

     
  • At 12:47 AM, Anonymous Anônimo said…

    quanto a Spangles e a "obra prima" Embriagado de Amor eu discordo. Já discutimos isto em um outro post

    Agora Be Cool eu achei bem agradável. Pela penca de citações, as melhores ña mimnha opnião são: John Travolta e Uma repetindo , de forma identica até nos dialogos e na situação que se cria, uma sequencia de Travolta e Gene Hackman no NOME DO JOGO. Quando ambos estão no sofá e ele pede que ela não toque em tal assunto, e ela em determinada hora toca logo neste assunto (assim como Gene faz no primeiro), ojgando por agua a baixo os planos de um Travolta sentado no sofá. Hilário.

    A outra é quando ele encontra pela primeira vez Uma, pegando sol, e ela questiona ele onde ele estava quando uma tragédia aconteceu e ele diz "estava no banheiro". Exatamente no mesmo lugar onde Vincent Vega estava quando Mia Wallace teve uma overdose.Achei esta fora de série.É um filme bem bacana, não muda o mundo, ams diverte por duas horas, concorda?
    ae!

     
  • At 4:37 PM, Anonymous Anônimo said…

    olá...caí de paraquedas aqui em seu blog, e gostei muito doq encontrei, tb tenho um blog de filmes (porem bem mais modesto). Ainda naum vi nem Be Cool (q devo pegar hj...se possivel), nem Espanglês. Mas digo q seus comentarios me deram novos ares a se respirar...principalmente sobre Espangles, q esperava um fracasso total (naum gostei nem um pouco dos trailers)...mas pelo visto naum é de todo mal...ahh, naum perca mesmo Mar Adentro, uma obra-prima de Almenábar...sensacional em todos os sentidos...e se puder de uma passadinha em meu blog, o filme comentado no momento vc naum deve conhecer, mas recomendo, se puder...assita...abraços...até mais...

     
  • At 3:59 PM, Anonymous Anônimo said…

    Christopher, eu gosto do Sandler somente nesse "Espanglês", em "Embrigado de Amor" e também no "Como se Fosse a Primeira Vez". E veja Be Coo; é legal.

    Felipe, realmente essa citações que você disse são muito boas. Principalmente a segunda. Ali´´as, sempre quando o Travolta entra no banheiro em Pulp Fiction acontece algo de errado. hehehehehe.

    Rafa, vi Mar Adentro e não achei obra-prima, mas é espetacular realmente. :)

     
  • At 7:06 AM, Anonymous Anônimo said…

    Ainda não vi nenhum dos dois.

     
  • At 6:04 PM, Blogger roger said…

    Be Cool eu ainda quero ver, já Espanglês eu até tinha aqui comigo, pronto pra assistir, e apaguei. Sei não se vou ter coragem pra pegar ele de novo.

     
  • At 10:08 AM, Anonymous Anônimo said…

    sobre o filme bee cool eu nao gostei nao gostei mas nao tecerei comentarios negativos. o ator negro esta otimo. mas spangles é ecelente quem gosta de uma narrativa cheia de sentimentos e fecha os olhos para ver a mulher mais linda do mundo como empregada,e ver os conflitos de geracoes e costumes vera no final despontar nos olhos possiveis lagrimas e se exagero fosse ruim beleza americana nao seria obra prima.deixo indicado peixe grande saudemilenar@bol.com.br ass noe

     

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