Golpe de Mestre
O Grande Golpe (The Killing, 56)
Em uma das minhas visitas a locadora estava com intuito de querer conhecer mais o cinema de Stanley Kubrick. Mas a dúvida era qual levar: Laranja Mecânica? Nascido para Matar? O Iluminado? Ou poderia ser “2001 – Uma Odisséia no Espaço”? Todas essas opções foram descartadas quando me deparei com um dos primeiros filmes do diretor: “O Grande Golpe”. Logo aluguei.
É claro que eu esperava pelo menos um bom filme, mas não a ponto de ser espetacular. Aqui, Kubrick já consegue mostrar suas principais características, como as tomadas longas com enquadramentos estáveis. Outra coisa excelente é a forma narrativa (inovadora para a época), que consiste em uma edição fragmentada, o que Quentin Tarantino viria a fazer décadas depois. Ela também é ágil e segura.
O roteiro (assim como as atuações) é excelente. A primeira meia hora deste propõe ao espectador um melhor conhecimento dos personagens em questão, e, a cada minuto que passa, vamos montando um quebra-cabeça. Também merece destaque a conclusão final, que é inteligentíssima.
Enfim, Kubrick, logo em um de seus primeiros filmes, já consegue fazer um jogada de mestre.
Até mais e abraços; Rodrigo
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