O Terrível Mundo das Corporações
Em Boa Companhia (In Good Company, 04, Dir: Paul Weitz)
Paul Weitz é, de fato, um diretor competente. Começou (junto com seu irmão Chris) no besteirol com American Pie, passou por o remake O Céu Pode Esperar (que nunca vi, mas não me cheira bem não...), o adorável Um Grande Garoto (que, para a minha surpresa, resistiu muito bem a duas revisões), e no primeiro projeto longe do irmão, Em Boa Companhia, o sujeito consegue se sair igualmente bem.
As armadilhas na qual Weitz poderia cair são muitas, mas ele consegue desviá-las de uma ótima maneira, como por exemplo: ao invés de investir mais em um romance entre a personagem de Scarlett Johansson e o de Topher Grace, Weitz se mostra mais preocupado na relação "geral" entre os personagens, sem deixar algum em segundo plano (e o interessante. No meio disso ele ainda consegue lançar uma dura crítica à política das grandes corporações, como na cena do discurso do personagem de Dennis Quaid sobre justamente isso, ou então quando um personagem diz que se sente como se tivesse sido usado, e o melhor de tudo é que isso não é tratado com sensacionalismo.
Fora isso, temos belas atuações do elenco, com um Dennis Quaid muito inspirado, Johansson está ótima também, lindinha como sempre, e também tem o Topher Grace (o Eric Forman da sensacional série That 70's Show), muito bom ator, talentosíssimo, e que aqui funciona otimamente.
Como resultado final podemos tirar um belo trabalho de Weitz (que, mais uma vez, deve figurar em um TOP 15 do ano)
Cotação:
Ouvindo: Sufjan Stevens - Chicago
Paul Weitz é, de fato, um diretor competente. Começou (junto com seu irmão Chris) no besteirol com American Pie, passou por o remake O Céu Pode Esperar (que nunca vi, mas não me cheira bem não...), o adorável Um Grande Garoto (que, para a minha surpresa, resistiu muito bem a duas revisões), e no primeiro projeto longe do irmão, Em Boa Companhia, o sujeito consegue se sair igualmente bem.
As armadilhas na qual Weitz poderia cair são muitas, mas ele consegue desviá-las de uma ótima maneira, como por exemplo: ao invés de investir mais em um romance entre a personagem de Scarlett Johansson e o de Topher Grace, Weitz se mostra mais preocupado na relação "geral" entre os personagens, sem deixar algum em segundo plano (e o interessante. No meio disso ele ainda consegue lançar uma dura crítica à política das grandes corporações, como na cena do discurso do personagem de Dennis Quaid sobre justamente isso, ou então quando um personagem diz que se sente como se tivesse sido usado, e o melhor de tudo é que isso não é tratado com sensacionalismo.
Fora isso, temos belas atuações do elenco, com um Dennis Quaid muito inspirado, Johansson está ótima também, lindinha como sempre, e também tem o Topher Grace (o Eric Forman da sensacional série That 70's Show), muito bom ator, talentosíssimo, e que aqui funciona otimamente.
Como resultado final podemos tirar um belo trabalho de Weitz (que, mais uma vez, deve figurar em um TOP 15 do ano)
Cotação:
Ouvindo: Sufjan Stevens - Chicago
6 Comments:
At 10:16 AM, Anônimo said…
O Céu pode esperar é muito fraco.
Difícil entender como um diretor que começa com American Pie e O céu pode esperar, consegue dar uma reviravolta tão grande, passando para dois filmaços (um grande garoto e este).
At 2:29 PM, Anônimo said…
PS: Poxa... assisti esse filme ontem! Adorei!
Excelente filme...
At 12:07 PM, Gustavo H.R. said…
Saudações, Rodrigo!
Não prestei muita atenção nas críticas quando esse filme foi lançado, mas se evita clichês como você afirma, deve ao menos valer uma alugada.
Cumps.
At 1:52 PM, Anônimo said…
tive a mesma impressão que você
e acho que é uma das atuaçoes mais a vontade de Dennis. (sua melhor interpretação é em Longes do Paríso).
E tem outra coisa, a trilha sonora, em especial a primeira musica cantada por um inspirado David Byrne.
At 11:15 AM, gonn1000 said…
Não gostei assim tanto, mas é um bom filme, um dos melhores do cinema americano comercial deste ano...3/5
At 3:31 PM, Anônimo said…
oi eu sou a mulher zumbi
ok e vc qm e
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