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Punch Drunk Movies

I have come here to chew bubble gum and kick ass... and I'm all out of bubble gum.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Melhores e Piores de 2006

Os 20 Melhores:




01. O Novo Mundo, de Terrence Malick
02. A Lula e a Baleia, de Noah Baumbach
03. A Dama na Água, de M. Night Shyamalan
04. Ponto Final, de Woody Allen
05. Os Infiltrados, de Martin Scorsese
06. Cachê, de Michael Haneke
07. Miami Vice, de Michael Mann
08. O Labirinto do Fauno, de Guillermo Del Toro
09. O Plano Perfeito, de Spike Lee
10. Dália Negra, de Brian DePalma
11. O Ano em Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger
12. O Homem-Urso, de Werner Herzog
13. Crime Delicado, de Beto Brant
14. Munique, de Steven Spielberg
15. O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee
16. A Casa do Lago, de Alejandro Agresti
17. O Que Você Faria?, de Marcelo Piñeyro
18. Viagem Maldita, de Alejandro Aja
19. Três Enterros, de Tommy Lee Jones
20. Orgulho e Preconceito, de Joe Wright

Os 10 Piores:

Warner Bros. Pictures' The Fountain

01. A Fonte da Vida, de Darren Aronofsky
02. As Torres Gêmeas, de Oliver Stone
03. Dizem por Aí, de Rob Reiner
04. O Código Da Vinci, de Ron Howard
05. Terra Fria, de Niki Caro
06. Impulsividade, de Mike Mills
07. Crianças Invisíveis, de vários
08. Zuzu Angel, de Sérgio Rezende
09. Verdade Nua, de Atom Egoyan
10. Piratas do Caribe 2, de Gore Verbinski

No geral, foi um belo ano para o Cinema. Talvez inferior ao ano passado, mas 2006 valeu principalmente pelos grandes filmes que grandes diretores fizeram: Woody Allen e sua ópera sobre um homem que opta pelas mais arriscadas possibilidades para escapar de seus problemas, Match Point; Martn Scorsese e seu Os Infiltrados, um filme que junta as novas regras de seu cinema (o ritmo frenético, muitos cortes, poucos travellings) com o seu cinema clássico da época de Goodfellas, com seus filmes de gangsters (mas aproveitando mesmo para criar um painel da América atual); Michael Haneke, cineasta tipicamente "ame ou odeie",conquistou até mesmo detratores (apesar do filme não ser uma unanimidade) com seu Caché, cinema provocativo sobre os confiltos raciais e que talvez possua o plano final mais enigmático e detalhista do ano; Guillermo Del Toro fazendo sua fábula em Labirinto Do Fauno; Spike Lee e O Plano Perfeito, provavelmente seu filme mais comercial, mas que não deixa de lado toda a visão do diretor sobre uma Nova York pós-11 de setembro (mas também é uma homenagem deliciosa e divertidíssima aos filmes de roubo a banco à lá Um Dia de Cão); Michael Mann indo fundo no cinema digital com seu Miami Vice, filme que em nenhum momento se prende à série a qual é baseada, contando a história de dois homens que tem suas vidas pessoais atrapalhadas pelo trabalho (e também é bem filmado pra caramba); o mestre Brian DePalma cria um belo exemplo de filme noir que não se prende às regras do filme noir em Dália Negra, mostrando o que está sob as aparências em Hollywood.

No top 3, dois diretores novos: Noah Baumbach e sua emocionante crônica familiar A Lula e a Baleia, onde junta Pink Floyd, Lou Reed e cena final à lá Antoine Doinel em Os Incompreendidos; e M. Night Shyamalan, com a sua fábula sobre a falta de comunicação entre as pessoas e que, espero, aind avai parar de ser subestimado e escarrado com o tempo. Agora, deixando o melhor para o final: Terrence Malick criando mais uma verdadeira obra de arte; O Novo Mundo é Wagner, Mozart, o nascimento de uma nação e filme sobre amor impossível em um só; brilhante.

No restante do top 20 temos dois filmes nacionais: Cao Hamburger e seu O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, que une um olhar sobre a passagem da infância para a adolescência com plano de fundo a ditadura militar (finalmente um ótimo exemplo de filme brasileiro sobre o assunto, ao contrário de qualquer Zuzu Angel da vida) e Beto Brant e seu estudo sobre a arte em Crime Delicado. Também tivemos Werner Herzog criando seu documentário perturbador O Homem-Urso. E ainda tem Agresti na sua primeira investida no cinema norte-americano (o lindo romance A Casa do Lago); Marcelo Piñeyro, outro argentino, criando seu claustrofóbico O Que Você Faria? (ou El Método, para os de bom-senso), mas que também cria um panorama das crises políticas e critica os maneirismos das grandes corporações; Alejandro Aja criando o melhor terror do ano, o filmaço Viagem Maldita; Tommy Lee Jones com sua estréia na direção com o denso e amargo western Três Enterros; e, fechando o top, tem outro filme de estréia: a bela surpresa de Joe Wright, Orgulho e Preconceito, que me conquistou com sua sensibilidade e humor mesmo que eu tenha entrado na sala de cinema armado dos pés a cabeça.

Ufa, é isto, depois comento os piores (mesmo que eles não mereçam - Fonte da Vida, por exemplo, é pra ser esquecido). Um feliz 2007 para todos que visitam este blog e depois eu posto meus votos para o Alfred, prêmio da Liga dos Blogues.

6 Comments:

  • At 9:13 PM, Blogger Gustavo H.R. said…

    Mesmo não tendo visto tantos filmes quanto tu, concordo que foi um bom e equilibrado ano. A velha guarda estava inspirada (Allen, Spielberg), e a nova geração também teve seu espaço (Wright, Del Toro).

    Cumps.

     
  • At 9:53 AM, Anonymous Anônimo said…

    Rodrigo, não sei se sou louco ou se é muita vontade de escrever. Decidi voltar a escrever as minhas críticas como fazia quando montei o the cave. Então decidi montar um novo blog - sem desativar o the cave - para essa tarefa. O endereço é http://claque-te.blogspot.com (além disso, você também encontra textos meus quinzenalmente no portal http://reacaocultural.blogspot.com, uma revista virtual da qual participo há algum tempo). Abraços do crítico da caverna.

     
  • At 3:17 PM, Anonymous Anônimo said…

    ja esqueceu dos outro filmes que viu em dezembro, aposto que vai esquecer dos que viu em janeiro tambeim.

     
  • At 5:58 PM, Anonymous Anônimo said…

    Gustavo, pois é, o Allen e o Spielberg entregaram belos filmes, o mesmo pode ser dito para o Del Toro e o Wright mesmo, mas da nova geração o melhor foi o do Baumbach e o do Shyamalan, dois filmes que, se eu fosse você, iria correndo porque vale muito a pena (se bem que não duas unanimidades).

    Roberto, opa, vou visitar agora mesmo.

    Ed, eu tou anotando e ainda nessa semana eu começo o log de janeiro.

     
  • At 6:03 PM, Anonymous Anônimo said…

    E Days of Being Wild chega ao Brasil um certo tempo de atraso (uns 16 anos apenas). Nem sei se vou incluí-lo no top desse ano, fica meio estranho colocar um filme de 91 numa lista de melhores de 2007. Mas muito provavelmente ficaria em primeiro (a não ser que uma super-hiper-mega obra-prima estreie no Brasil). E como eu queria ver esse filme em película (algo que talvez não aconteça; dificilmente o filme chega em Fortaleza, impossível, praticamente; enfim...)

     
  • At 2:49 AM, Anonymous Anônimo said…

    Se Days for concorrer ao Alfred ele vai ficar em 1o em quase tudo na minha lista.

     

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