a href="http://punchdrunkmovies.blogspot.com/"> Punch Drunk Movies


Punch Drunk Movies

I have come here to chew bubble gum and kick ass... and I'm all out of bubble gum.

sábado, setembro 02, 2006

Setembro

Total: 34 Filmes

A Dama na Água (Lady in the Water, 2006, M. Night Shyamalan) - 9,0

[Shyamalan cria uma narrativa baseada em uma história de ninar, e, assim, cria uma fábula mágica, encantadora. Ver A Dama na Água é como voltar a ter uns cinco anos de idade, quando ficávamos maravilhados com histórias envolvendo elementos fantásticos como os que aparecem por aqui. Porém, Shyamalan cria também uma espécie de relato da sociedade atual, dos rumos que estamos tomando: as guerras, os péssimos governantes e a falha de comunicação: durante quase toda a projeção parece que, entre os moradores do condomínio, existe um enorme desentendimento entres. E todos aqueles personagens que inicialmente pareciam não ter uma certa utilidade, ganham papéis importantíssimos no decorrer do longa (agem, enfim, como uma família). A construção do personagem principal é muito provavelmente a melhor de um filme do Shyamalan (e geralmente eu gosto bastante dos protagonistas de seus filmes), principalmente quando descobrimos algo essencial sobre o seu passado. É um acerto imenso do Shyamalan esse A Dama na Água; conseguiu ser muitíssimo bem-sucedido no que queria fazer e nos entregou algo maravilhoso, magnífico...]

Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo * Mas Tinha Medo de Perguntar (Everything You Always Want to Know..., 1972, Woody Allen) - 5,0

A Garota da Vitrine (Shopgirl, 2005, Anand Tucker) - 5,5

[Por muitas vezes a melancolia presente em Garota da Vitrine é algo muito bem construído, mas em outras tudo soa muito falso, querendo ser uma espécie de novo Encontros e Desencontros. O trio principal é formado por ótimos personagens (pessoas perdidas e solitárias em uma cidade grande e movimentada), mas a relação entre eles (a excessiva troca de namorados entre a Claire Danes) por muitas vezes é bem sem graça. Mas a pior coisa é definitivamente aquela narração em off horrorosa (e até mesmo inútil, por que não?). A Claire Danes eu acho bem mais ou menos, tanto em beleza quanto em talento; o Steve Martin eu acho bom ator dramático, mas também consegue ser bem inexpressivo quando quer; o melhor do trio é o Jason Schwartzman (ótimo ator, mas muitas vezes subestimado), que esteve brilhante em Rushmore, e aqui ele repete mais uma performance muito acima da média.]

Hiroshima Meu Amor (Hirsohima Mon Amour, 1959, Alain Resnais) - 9,0

O Nascimento de uma Nação (The Birth of a Nation, 1915, D.W. Griffith) - 8,5

A Dupla Vida de Véronique (La Double Vie de Véronique, 1991, Krzysztof Kieslowski) - 8,0

A Última Gargalhada (Der Letzte Mann, 1924, F. W. Murnau) - 10,0

Verdade Nua (Where the Truth Lies, 2005, Atom Egoyan) - 3,0

[(TEXTO COM SPOILERS) Há uma tentativa muito grande de tentar recriar o glamour da época em que o filme se passa, mas o resultado soa artificial demais (fica somente no esforço infelizmente). O trio de protagonistas é o pior que eu vi em muito, mas muito tempo: a personagem da Lohman corresponde ao fetiche da "mulher intelectual, certinha e que dá muito valor ao seu trabalho, mas que, no fundo, revela obscuras tendencias homossexuais"; e nem precisa falar do típico "canalhão" vivido pelo Kevin Bacon ou o personagem do Colin Firth, que, vejam só, também revela uma curiosa tendência bissexual lá pelo final do filme, em uma cena absolutamente risível. É basicamente uma comédia involuntária (pau a pau com O Código Da Vinci, mesmo), um pornô muito vagabundo e mal disfarçado e uma tentativa de criai um clima noir, ou qualquer outra coisa parecida com isso.]

Cupido é Moleque Teimoso (The Awful Truth, 1937, Leo McCarey) - 8,0

O Leopardo (Il Gattopardo, 1963, Luchino Visconti) - 9,5

[É de uma beleza irretocável, não somente por causa da direção de arte, fotografia, etc., mas também pelo modo de filmar do Visconti (as sequencias de batalha são impecáveis). Ele explora bastante o período da unificação italiana, mas o que fica claro é a forte crítica que faz da aristocracia/burguesia (um certo personagem, no início do filme, é sonhador e revolucionário, mas quando consegue adquirir o devido poder começa, aos poucos, a mudar o seu estilo de vida). Também é feito um grande estudo do protagonista da história, vivido brilhantemente pelo Burt Lancaster, um homem cansado e que carrega um grande peso em suas costas, além de possuir a grande infelicidade de ver tudo entrar em decadencia (a nobreza, a cidade, etc.).]

A Casa Monstro (Monster House, 2006, Gil Kenan) - 6,5

[Tem a cara daqueles filmes feitos na década de 80/90, que eram exibidos na sessão da tarde ou cinema em casa (um espírito até que muito saudosista). O Kenan acerta ao compor a história como um conto de horror, com personagens misteriosos e aterrorizantes, funcionando em perfeita sintonia. Há uma ingenuidade por parte dos personagens que eu acho uma maravilha, o que fica claro naquele diálogo envolvendo a úvula. É um filme adorável, simplesmente.]

Coração Selvagem (Wild at Heart, 1990, David Lynch) - 7,5

A Liberdade é Azul (Bleu, 1993, Krzysztof Kieslowski) - 9,0

/Amor à Flor da Pele/ (Fa Yeung nin wa, 2000, Wong Kar-Wai) - 8,5

[Da primeira vez eu já gostava muito, mas o filme cresce demais nessa revisão. É algo realmente lindo, maravilhoso, com cenas incrivelmente amargas, como aquela despedida ou o momento em que o personagem do Leung está em Cingapura (minha nossa, como que eu não tinha percebido aquela cena da árvore?!). Fora que o Kar-Wai se sai extremamente feliz ao não mostrar em nenhuma cena os rostos dos cônjuges, já que, afinal, é um filme sobre a completa identificação (e atração) que os dois protagonistas sentem um pelo outro (seja pela vida entediante que levam ou pela preferencia por história de artes marciais) e nada mais importa.]

O Albergue (Hostel, 2005, Eli Roth) - 4,5

[Inicialmente, o Roth parece querer fazer um filme com cara daquelas produções da década de 80, com forte exploração nas drogas e sexo, e acho que nesse ponto ele se sai muito bem sucedido. Mas a coisa toda começa a parar de funcionar quando o filme se transforma em um jogo de sadismo simplesmente doentio. É como se o Roth renegasse toda a trama do filme para fazer apenas para exercitar as mais loucas práticas de tortura existente (digamos que depois de uns 40 minutos o filme se transforme em uma espécie de show de horror; “pegue seu ingresso e veja como um corpo pode ser esquartejado”), e, me desculpem, mas eu simplesmente não consigo me divertir com isso. A coisa toda piora quando o Roth parece querer dar mais coerência à sua trama e transforma a produção em uma história muito capenga sobre vingança (e talvez o maior problema disso seja a rapidez com que tudo ocorre, sem ter o mínimo de profundidade).]

O Corte (Le Couperet, 2005, Costa-Gavras) - 6,5

Viridiana (idem, 1961, Luis Buñuel) - 8,0

Antes da Revolução (Prima della Rivoluzione, 1964, Bernado Bertolucci) - 8,5

A Igualdade é Branca (Blanc, 1994, Krzysztof Kieslowski) - 7,5

A Casa do Lago (The Lake House, 2006, Alejandro Agresti) - 7,0

Click (idem, 2006, Frank Coraci) - 5,0

[A intenção deste aqui parece ser criar uma espécie de A Felicidade Não se Compra do século XXI (adicionando toques de modernidade a sua idéia), mas a lição de moral soa como apenas um didatismo bem chatinho e não tem nem 0,1% da magia do filme do Capra. A maioria das piadas são fracas, e quase todas apelam para um humor físico que não funciona (aquela que envolve um cachorro e um pato são insuportáveis). E se no terceiro ato o filme parece que ganha um fôlego a mais, tudo se perde quando o filme busca um solução fácil demais, enlatada demais.]

Crime Delicado (idem, 2005, Beto Brant) - 7,5

[Aqui, Brant troca aquela câmera bruta de O Invasor por uma câmera que pouco se movimenta, que permanece estática durante quase todos os planos (e, assim, Brant cria o clima que é realmente necessário à produção). Todos os personagens do filme parece que a todo momento estão sendo postos em análise, e uma cena que mostra muito bem isso é aquela em que o personagem do Ricca se imagina em um palco de teatro, e a platéia toda ri dele. Traz uma discurssão extremamente inteligente sobre a arte, ou melhor, sobre o que é a arte; a relação entre o pintor e a modelo, por exemplo, é vista pelo personagem do Ricca como uma exploração, pornografia, enquanto a personagem da Taublib considera tudo como uma espécie de libertação. Outra cena excelente é aquela em que o Brant filma uma conversa entre prostitutas, um diálogo sobre a vida entre duas pessoas e um casal bêbado brigando; são nesses momentos em que o filme deixa claro que tem como idéia principal a de analisar os atos feitos pelos seres humanos.]

O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby, 1968, Roman Polanski) - 8,0

O Anjo Exterminador (El Angél Exterminador, 1962, Luis Buñuel) - 9,0

/Assalto a 13ª Dp/ (Assault on Precint 13, 2005, Jean-François Richet) - 7,0

A Fraternidade é Vermelha (Rouge, 1994, Krzysztof Kieslowski) - 9,0

Sexo, Mentiras e Videotape (Sex, Lies, and Videotape, 1989, Steven Soderbergh) - 5,0

A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christh, 1988, Martin Scorsese) - 8,5

Olhos de Serpente (Snake Eyes, 1998, Brian De Palma) - 9,0

New York, New York (idem, 1977, Martin Scorsese) - 7,0

As Torres Gêmeas (World Trade Center, 2006, Oliver Stone) - 2,0

Manderlay (idem, 2005, Lars Von Trier) - 5,5

Anatomia de um Crime (Anatomy of a Murder, 1959, Otto Preminger) - 9,5

/Amor em Jogo/ (Fever Pitch, 2005, Bobby e Peter Farrely) - 8,0

Viagem à Itália (Viaggio in Italia, 1954, Roberto Rossellini) - 8,5

38 Comments:

  • At 9:26 AM, Anonymous Anônimo said…

    fã de xiamalão.

     
  • At 12:04 PM, Blogger Vinícius P. said…

    hehehe... tenho a mesma opinião. achei o filme uma maravilha (e olha que nunca fui muito fã de shyamalan). escrevi no meu blog que a crítica só não gostou pq a profissão é tratada de forma peculiar no longa (depois li uma crítica de pablo villaça no cinema em cena e vi q era isso mesmo - ele só não gostou do filme por causa do personagem vivido por bob balaban). continue assim

     
  • At 12:58 PM, Blogger Gustavo H.R. said…

    Puxa vida, cinco estrelas... Acho que só mesmo nós - o público - hemos de fazer jus à nova cria de Shyamalan! ;)

     
  • At 1:53 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ed, não sei se sou um fã, mas eu gosto de todos que eu vi dele.

    Vinicius, os argumentos da crítica sobre A Dama na Água (os comentários negativos) estão muito fracos. É só ler a crítica da Isabela Boscov, da Veja. A do Pablo não li ainda.

    Gustavo, o interessante do Shyamalan é que ele divide muito opiniões, até mesmo entre o público (já vi gente que detesta, mas também gente que gosta muito). Acho que quem gosta dos trabalhos anteriores dele pode facilmente gostar de A Dama na Água; é um grande acerto do Shyamalan.

     
  • At 11:47 AM, Anonymous Anônimo said…

    Claire Danes é uma fofa.

     
  • At 11:31 AM, Anonymous Anônimo said…

    Ah, que vontade de ver "Dama na Água"!

     
  • At 6:25 PM, Blogger Christopher Faust said…

    a crítica do Pablo está ridícula.


    e anyway, é bom ver que tem muita gente que adora Shyamalan, e adorou A Dama na Água. É um filme muito corajoso, e o Shyamalan é sem dúvidas um dos mais interessantes diretores americanos da atualidade. Mas ainda nesse filme me incomodou algumas coisas, como as tentativas mal sucedidas de humor, e alguns artifícios utilizados para o desenrolar da história e talz.

    mas o Shyamalan é fodão sim.


    e peguei o Hiroshima Mon Amour para assistir esse final de semana. lol.

     
  • At 10:16 PM, Anonymous Anônimo said…

    Fico pesaroso em ver o medíocre A Dama na Água - e ninguém me convence que Shymalan é um bom diretor; só os dois primeiros filmes dele prestam - receber a mesma nota do brilhante A Última Gargalhada.

     
  • At 2:32 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ed, eu acho a Danes bem sem graça.

    Hudson, então quando tiver a oportunidade veja logo. Eu adorei.

    Christopher, ih, nem tive vontade de ler o texto do Pablo, mas a da Isbaela Boscov, da Veja, é um lixo. E é legal ver que tem muito admirador de Shyamalan por aí (apesar de inúmeros detratores). E Hiroshima é brilhante.

    Gabriel, Dama na Água tá muito, mas muito longe de ser um filme medíocre, e eu gosto muito de todos os filmes do Shyamalan. Mas o filme do Murnau poderia receber muito mais que cinco estrelas. (umas sete, no mínimo).

     
  • At 9:46 PM, Anonymous Anônimo said…

    Você esqueceu de falar no seu texto da mulher de Pete Sampras. Prefere a Claire Danes ou a Malu Mader?

     
  • At 11:24 AM, Anonymous Anônimo said…

    Rodrigo, entre os que você postou para Setembro, meus destaques vão para O Nascimento de uma Nação (Antológico!), A Última Gargalhada (assisti recentemente na Cinemateca do MAM), O Leopardo (O livro de Tommaso Di Lampedusa foi um divisor de águas na minha vida) e, claro, Coração Selvagem (para mim, disparado o melhor porque adoro Lynch). Recomendo inclusive que você assista Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive). É sensacional! Abraços do críticod da caverna cinematográfica.

     
  • At 1:33 PM, Anonymous Anônimo said…

    'O Leopardo' é um ótimo filme - apesar de não ser o melhor do Visconti entre os que vi - mas acho que falta uma certa contundência em seu discurso, ou até mesmo algo que proporcione um maior efeito no espectador. Esperava bem mais. Quanto a 'A Dama na Água' entrei com uma boa expectativa e saí frustrado com o resultado, me decepcionou bastante.

     
  • At 2:10 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ed, eu nem prestei muita atenção nela, pra falar a verdade; estava mais preocupado em descobrir a o grau de parentesco entre ela e o Sampras. hehehe. Ah, e Claire Danes, é claro!

    Roberto, já vi Cidade dos Sonhos e eu adoro; é sensacional mesmo. Meu Lynch favorito até agora é Homem-elefante, mas vi pouca coisa dele ainda (preciso conferir Erasehead, Estrada Perdida, História Real, etc.).

    Samuel, eu acho cada plano de O Leopardo fascinante; um filmaço. E tem muita pouca gente adorando Dama na Água (ao contrário de A Vila, que arrecadou inumeros fãs), o que é uma pena.

     
  • At 2:32 PM, Anonymous Anônimo said…

    Explicando o novo sistemas de cotações:

    as notas que vão de 9 a 10 serão equivalentes às cinco estrelas (logo, serão filmes que eu adorar, achar uma obra-prima, etc.). 8 e 8,5 são para filmes espetaculares, que eu realmente gosto pra caramba. A nota começa a ser negativa de 5 pra baixo, indo do horrível ao simples "fraquinho". 5,5 será para os filmes medianos, 7-7,5 é para filmes ótimos/muito bons.

    Acho que a partir desse resumo dá para entender melhor outras notas.

     
  • At 9:53 PM, Anonymous Anônimo said…

    "(minha nossa, como que eu não tinha percebido aquela cena da árvore?!)." Eu nunca vi nada igual, parece Raul Quadros aka Malcom Mcdowell.

     
  • At 1:02 PM, Blogger Gustavo H.R. said…

    A metragem de O LEOPARDO me assusta, mas parece tão bom... ;)

     
  • At 5:27 PM, Anonymous Anônimo said…

    Pobre O Albergue. Viridiana é OP.

     
  • At 11:22 PM, Anonymous Anônimo said…

    Acho que gostei mais de Blanc que Bleu, mas tenho vergonha. O que eu faço? Coloco a nota maior? Mas todo mundo prefere Bleu, vou me sentir um merda.

     
  • At 2:48 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ed, O Albergue é muito fraco e Viridiana é excelente, mas não consigo achar uma obra-prima. E dê nota maior pro Blanc, então. Isso que você falou de "se sentir um merda" é muita bobagem.

    Gustavo, acredite: são três horas que passam voando. Não deixe de ver o filme por causa da duração, mesmo.

     
  • At 7:07 PM, Anonymous Anônimo said…

    Tô pra pegar a trilogia das cores, os três de uma vez, mas sempre que passo na locadora acabo vendo outras coisas e pegando-as. Da próxima vai, aí comento contigo o resultado.

     
  • At 7:20 PM, Anonymous Anônimo said…

    Samuel, eu to vendo a trilogia das cores por causa do Telecine (que tá passando umas coisas do Kieslowsky, aliás), mas ainda falta o Vermelho. O Azul é obra-prima e o Igualdade é muito bom.

     
  • At 10:26 PM, Anonymous Anônimo said…

    eu vou logo dizendo que sou fã de Shyamalan, desde 6 sentido tenho acompanhado seus filme, acho que só falta fazer o hype que fazia com allen, mas enfim, cada coisa no seu tempo! adorei a dama da agua tb!
    :p

     
  • At 3:46 PM, Anonymous Anônimo said…

    Sabia que você era um dos que odeiam O Bebê de Rosemary.

     
  • At 8:54 PM, Anonymous Anônimo said…

    Estou passando para avisar que a partir de agora terá textos meus no blog reacaocultural.blogspot.com (um pasquim virtual do qual estou participando como colunista de cinema). Vale a pena dar uma conferida. Tem muita gente boa envolvida no projeto. Abraços do crítico da caverna cinematográfica.

     
  • At 5:07 PM, Anonymous Anônimo said…

    O Polanski é um filmaço, um dos melhores dos sessenta, sem dúvida. "ele tem os olhos do pai" E o 'Crime Delicado' perde muito por inconscientemente (ou não), desvirtuar o verdadeiro significado de uma mutilação para a simples exposição excessiva que só gera curiosidade mórbida. Uma pena. As duas cenas teatrais são ótimas, de grande impacto, mas na parte final o diretor se perde e acaba comprometendo o resultado final. Mas não é de todo o ruim, não.

     
  • At 12:27 AM, Anonymous Anônimo said…

    A melhor cena de As Torres Gêmeas é aquela em que ficam mostrando cenas de pessoas de varios paises vendo as torres cairem, ai chega no Wiscosin e o policial fala "Bastards!". Eu quase morro de rir.

     
  • At 12:32 AM, Blogger Ed said…

    Olhos de Serpente é uma aula de direção. Eu dou 8, mas nao venha com essa de que eu odiei o filme. Aquela sequencia toda do elevador até ele entrar no quarto do hotel é simplesmente SENSACIONAL. Veja A Paixão de Cristo que a nota do filme do Scorsese sobre fácil. Filmaço, e a cena final dele na cruz é muito foda, assim como toda a parte que ele é tentado. Do Scorsese você precisa ver Cassino, que só perde pra Touro Indomavel e Taxi Driver em genialidade. Scorsese é Deus! Agora que nao estou muito sobrio consigo escrever uma coisa grande.

     
  • At 11:10 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ei Ed, vc esqueceu do "Os Bons Companheiros" do Scorcese, ele ainda é melhor que Cassino. :) E Rodrigo, tb gostei do "Dama na Água".

     
  • At 12:22 AM, Blogger Gustavo H.R. said…

    Apesar do virtuosismo demonstrado por De Palma em OLHOS DE SERPENTE, acho que o elenco ficou devendo um pouco, mas isso não é grande problema. A ÚLTIMA TENTAÇÃO é filmaço mesmo, as cenas das tentações são sublimemente executadas. Agora... 2 para AS TORRES GÊMEAS??? Pior filme do ano?

     
  • At 2:21 PM, Anonymous Anônimo said…

    Vladimir, às vezes gosto mais de um do que do outro. É pau a pau.

     
  • At 8:52 PM, Anonymous Anônimo said…

    Mozart, bom ver que mais alguém gostou de Dama na Água.

    Ed, Bebê de Rosemary é um filmaço; quando eu dou 8 pro filme é porque eu gosto muito.
    Essa cena do As Torres Gêmeas é hilária mesmo, mas acho que a do "I Love U" e a do encontro com Jesus ainda superam.
    Snake Eyes é obra-prima e, como você bem disse, é uma aula de direção (aliás, que filme do De Palma não é), mas escolher uma entre tantas cenas espetaculares é um tarefa muito difícil; e em breve vejo Cassino (mas não prometo que seja muito cedo; quero conhecer trabalhos de outros diretores).

    Samuel, essa frase que você citou é arrepiante (e aquela trilha sonora? Putz...). E eu não estava gostando muito de Crime Delicado no início, mas depois da metade o filme ganha muito (principalmente quando o personagem do pintor é mais explorado); tá no meu top 10 do ano.

    Vladimir, eu adorei A Dama na Água também e Goodfellas é indiscutivelmente uma obra-prima.

    Gustavo, sabe que eu nem reparo muito nas atuações nos filmes do De Palma? Dos filmes que eu vi dele, a única que eu acho realmente espetacular é a do Pacino em Scarface, que, curiosamente, é o filme que eu gosto menos do homem (mas também tem o Sean Connery em Intocáveis, que é um dos meus favoritos dele).
    Eu acho todas as cenas que mostram as tentações de Cristo umas das melhores da carreira do Scorsese.
    E As Torres Gêmeas é muito provavelmente o pior do ano; filme horroroso (e vai ganhar um comentário, com certeza).

     
  • At 8:59 PM, Anonymous Anônimo said…

    Um top com os filmes que eu vi do Scorsese, só para constar mesmo:

    1 - Taxi Driver (10,0)
    2 - Touro Indomável (9,5)
    3 - Goodfellas (9,5)
    4 - Caminhos Perigosos (9,0)
    5 - Gangues de NY (9,0)
    6 - O Rei da Comédia (9,0)
    7 - Vivendo no Limite (9,0)
    8 - Depois de Horas (8,5)
    9 - O Aviador (8,5)
    10 - A Última Tentação de Cristo (8,5)
    11 - A Época da Inocência (8,0)
    12 - Quem bate à minha porta? (8,0)
    12 - Alice... (7,5)
    13 - New York, New York (7,0)
    14 - A Cor do Dinheiro (6,5)

    Tenho muito o que ver dele, ainda (Kundun, Cape Fear, Cassino, No Direction Home, etc.; além dos curtas, é claro).

     
  • At 7:24 PM, Anonymous Anônimo said…

    Não vi muita coisa do Scorsese, só os mais famosos dos quais gosto bastante, aliás, mas 'Cabo do Medo' é uma ofensa à sua obra.

     
  • At 10:32 AM, Anonymous Anônimo said…

    Eu vi o mesmo numero de Scorseses que voce, so muda que vi Cassino e não vi New York, New York.

     
  • At 4:07 PM, Blogger Gustavo H.R. said…

    KUNDUN é ótimo, na minha opinião. Um dos melhores que vi do Scorsese.

     
  • At 5:30 PM, Anonymous Anônimo said…

    O melhor Scorsese para mim é A Última Tentação de Cristo, justamente.

    Passo aqui também para anunciar a mais nova Revista eletônica cultural, a Zingu!
    O endereço é: http://revistazingu.blogspot.com/
    A revista, editada por Matheus Trunk, possui colaboração de Matheus, de Melody Westenra, de Marcelo Carrard, de Andrea Ormond, de Sérgio Andrade e de mim. Dê uma conferida.

     
  • At 7:42 PM, Anonymous Anônimo said…

    Samuel, Cabo do Medo é o filme que eu tenho menos vontade de ver do Scorsese.

    Ed, veja New York, que é um belo filme.

    Gustavo, eu tenho interesse por Kundun. Tá na programação do Telecine; vou procurar ver.

    Gabriel, a revista tá ótima, cara. Meus parabéns.

     
  • At 7:45 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ah, e hoje eu vi Dália Negra e é um filmaço. Entra fácil em uma lista de melhores do ano (até agora é top 10, certamente).

    Também vi o primeiro ep. da terceira temporada de Lost e gostei bastante.

     

Postar um comentário

<< Home