Um Pequeno Comentário sobre um Filme de Scorsese
Como ainda não assisti ao “O Aviador” (muito provavelmente irei ver amanhã), vou colocar aqui no blog um pequeno comentário sobre um dos primeiros filmes de Scorsese, e que, assim como
tantos outros deste maravilhoso diretor, é brilhante.
Caminhos Perigosos (Mean Streets, 73)
Comentário: “Caminhos Perigosos” é um típico filme de Scorsese. O tema do filme é passada no submundo de Nova York (cidade tão amada pelo diretor); fala sobre a máfia; existe lá a briga pelo poder; e, como de costume, tem Robert De Niro. Tudo isto poderia ser o maior dos clichês caso a história não fosse muito bem desenvolvida pelo roteiro (escrito pelo próprio Scorsese e Mardik Martin) e com um protagonista construído perfeitamente (interpretado excelentemente por Harvey Keitel). Um anti-herói religioso que, de vez em quando, questiona a própria fé. Já a direção de Scorsese é impecável: utilizando na maioria das vezes a câmera na mão (que dar um ar bem “filme independente”), Scorsese coloca enquadramentos perfeitos (sejam eles aéreos ou apenas “comuns”). A sua narrativa também é espetacular: ele introduz um ar nostálgico e incômodo ao filme, mas também empolgante e com muito estilo (toda a seqüência de uma festa situada em um bar é um bom exemplo para este último). Ah, não posso me esquecer: De Niro está excepcional. Sem falar na excelente trilha sonora.
Cotação: 5/5 (95)
tantos outros deste maravilhoso diretor, é brilhante.
Caminhos Perigosos (Mean Streets, 73)
Comentário: “Caminhos Perigosos” é um típico filme de Scorsese. O tema do filme é passada no submundo de Nova York (cidade tão amada pelo diretor); fala sobre a máfia; existe lá a briga pelo poder; e, como de costume, tem Robert De Niro. Tudo isto poderia ser o maior dos clichês caso a história não fosse muito bem desenvolvida pelo roteiro (escrito pelo próprio Scorsese e Mardik Martin) e com um protagonista construído perfeitamente (interpretado excelentemente por Harvey Keitel). Um anti-herói religioso que, de vez em quando, questiona a própria fé. Já a direção de Scorsese é impecável: utilizando na maioria das vezes a câmera na mão (que dar um ar bem “filme independente”), Scorsese coloca enquadramentos perfeitos (sejam eles aéreos ou apenas “comuns”). A sua narrativa também é espetacular: ele introduz um ar nostálgico e incômodo ao filme, mas também empolgante e com muito estilo (toda a seqüência de uma festa situada em um bar é um bom exemplo para este último). Ah, não posso me esquecer: De Niro está excepcional. Sem falar na excelente trilha sonora.
Cotação: 5/5 (95)
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